Pokemon Mystery Dungeon: Punishment of Arceus

Prólogo.

O céu parecia desabar de tanta água, trovões rugiam e vendavais poderosos arrastavam e destruíam tudo o que vinha pela frente. Os pokémon desesperados corriam para se abrigar enquanto que acima da tempestade havia duas criaturas lutando, uma delas havia um corpo humanoide enquanto que a outra um corpo equino branco e com partes amareladas, ele era bem poderoso com os seus golpes, e mesmo que aquele com o corpo semelhante aos dos humanos estivessem levando a melhor, não foi capaz de resistir quando o mesmo concentrou toda a sua energia e a energia de suas placas a frente de sua cabeça e lançou um único e poderosíssimo raio avermelhado contra aquele ser, que mesmo criando uma esfera de proteção, não foi capaz de conter tamanho poder e fora empurrado até chegar o solo, onde destruia totalmente uma floresta, deixando uma larga cratera no lugar. Arceus aproximava-se para certificar-se de sua vitória.

- Que sirva de lição para nunca mais confrontar o criador!

Arceus estava para se virar e ir embora, quando uma Umbreon com uma esfera na boa aproximavava-se daquela cratera. Ela estava acompanhada por um Gengar e uma Gardevoir que fitavam o criador enquanto que a Dark Type ia até aquele pokémon caído e a uma distância seguira jogava aquele artefato sobre o mesmo e ao encostar, um brilho seguida de uma explosão de poder. A Umbreon fora varrida para longe e batia contra um tronco de arvore retorcido, quando estava se levantando podia ver um Blaziken com grande raiva para acertá-la com um chute.

- Desgraçada!

Quando o chute iria acertar o Blaziken, a Gardevoir de olhos azuis reluzentes o controlava em pleno ar e o lançava para longe, porém, de seu ponto cego aparecia um outro Umbreon de aneis azulados e olhos amarelados golpendo com um poderoso ataque e a lançando longe. o pokemon Dark quando tocou o solo com as patas via uma grande esfera de pura energia fantasma na sua direção, ela explodia contra o corpo do Dark e Gengar que ficava rindo do que acabara de fazer, vinha um Metagross gigantesco descendo com uma de suas garras igual a um meteoro na cabeça do mesmo. No fim, ele falava com a voz grossa e metálica.

- XABLAU!

Enquanto aqueles pokémon continuavam a travar aquela feroz batalha, Arceus que já estava desaparecendo nos céus foi golpeado por um soco daquele pokémon que havia se reerguido e abismado, o pokémon criador voltava a batalhar contra o mesmo.

- Mas, como!?

Arceus resistia aos golpes do antagonista, mas ficava surpreso pelo fato dele estar ainda mais rápido e mais forte que o próprio. Não queria acreditar que aquilo era possível e quando o pokémon o acertara em cheio com um golpe, ele recuava cansado e quando olhava para seu adversário tudo se escurecia.

-Arceus, o seu reinado de soberania e mentiras deve ter fim! Os humanos precisam de outra chance e vou lutar por isso!

Aquela voz ecoava na mente daquele Absol que acordava assustado. A neve começava a cair de forma tênue sobre o seu pelo e ele ao olhar para os lados se via no topo de uma montanha nevada. O olhar de susto pendia para um olhar de preocupação, vasculhou os arredores e ao achar uma pedra bem alta e para lá correu e saltou, adquirindo uma visão privilegiada do horizonte, olhava na direção em que o sol nascia, na direção que estava a maior Cidade Pokémon do mundo.

- Preciso avisá-los!

Após o pokémon de pelo branco saltar rumo a descida da montanha, ao fundo, na direção oposta já era possível ver as nuvens da fina neve começarem a ficar escuras, entre elas era possível ver um brilho vermelho e verde semelhante a um olho, mas que logo se dissipava e tudo parecia voltar ao normal.

O dia começava, com um sol brando e iluminado nascendo e invadindo as janelas daquela cidade com os seus raios. Dentre todas as casas da Cidade Pokémon, em uma das maiores casas tinha sua janela invadida por um dos raios e iluminava de forma tenue um quarto e iluminava a face de um Eevee que dormia encolhidinho em uma cama. Incomodado pela luz ele acordava e coçava um de seus olhos com a patinha e então se levantava e ao ver a janela aberta e nos céus ver um Pelipper voando, arregalou os olhos lembrando de alguma coisa.

- É hoje!

E aquele pokémon saltou de sua cama, todo feliz e saiu correndo até o outro quarto e ao ver que ele estava fechado, resolveu ir de forma sorrateira. Agachou e da mesma forma que um gato espreita a sua caça, ele estava espreitando outra Eevee, a sua irmã, que também estava dormindo. Balançou o seu corpo, pegou impulso e foi para dar o “bote”, saltando e pulando em cima dela.

- Alice! Acorda, vamos!

A outra Eevee acordava na hora com o repentino ataque. Ao ver que era o seu irmão a perturbando, resolveu virar o jogo e pulava em cima dele. Contudo, Azria acaba sendo mais rápido e desviava de sua irmã e saía correndo, dava língua para mesma depois disso.

- Não me pega! Haha!

- Você vai ver Az maldito!

E ambos os irmão saíam correndo, Alice perseguindo seu irmão Azria. Logo de manhã já estavam bagunçando e fazendo barulho por toda a casa, derrubando mesas, pulando por cima de bancadas, apoiando com as patas sujas na parede. Alice estava para pegar Azira, mas quando viraram um corredor, o da frente dava de cara com o corpo de uma Sylveon que a cara séria da mesma intimidava os dois pokémon.

- O que os mocinhos estão aprontando agora de manhã?

- Foi culpa dela mamãe!

- Nada disso, foi sua culpa!

Mesmo na frente da mãe, os dois irmão voltavam a brigar. Jane, que era o nome da Sylveon, suspirava e batia com um de suas patas frontais no chão e fazia uma névoa densa surgir no lugar e os Eevees que brigavam, via que o momento ficava tenso e assim paravam na hora e olhava para a pokémon Fairy.

- Desculpe mamãe!

- Eu não quero mais saber de brigas de vocês dois, entendido? A menos que queiram ficar de castigo!

- Tabom!

- Agora venham comer com o pai de vocês.

Os Eevees de cabeça baixa seguiam Jane que quando ela se virava, eles começavam a lançar caretas um para o outro até chegar em algo que seria um local-para-refeições, pois há uma bancada, uma dispensa com várias frutas e uma outra porta que dava ao jardim da frente. Lá estava um Vaporeon que comia algumas Berries. Os Eevees ao ver o pai do mesmo, foi até ele.

- Pai! É hoje que você vai nos levar para a Guild Rill!

- Ele já sabe Az idiota!

- Idiota é você Alice!

E novamente os dois começavam a brigar,a Sylveon ficava brava e o Vaporeon apenas ria devido a boa lembrança que ver seus filhos trazia. Entretanto, tinha de se impor como pai e apenas olhando sério para eles, os ameaçou.

- Se não se comportarem, eu não vou levar ninguém para lugar nenhum.

Na mesma hora os dois paravam e voltavam a prestar a atenção no pai, eles pareciam arrependidos. Robert, que era o nome do Vaporeon, apontava com o focinho para as outras Berries que a Sylveon acabava de trazer da dispensa.

- Depois de comer a gente vamos para lá.

E mais uma competição era estabelecida entre os irmãos: Aquele que terminasse de comer primeiro e lá foram eles devorando aquelas Berries. Jane já não sabia mais o que fazer enquanto que Robert, bem, ele se divertia… Entretanto, nunca que esperavam o quão sério essa briga entre os dois poderiam se tornar.
Antes que outra discussão e briga ocorresse pela vitória de quem comeu mais rápido ou de quem comeu mais quantidade começasse, Robert foi logo cortando já se levantando e indo a porta.

- Vamos crianças.

Entretanto a Sylveon não os permitia, indo a eles e meio que fazendo carinhos, e no final, despedia-se dos dois. Era comum naquela época jovens pokémon saírem de suas casas para serem membros ou até mesmo fundar suas equipes de resgates, exploração ou até mesmo seguirem um caminho que no final os tornariam grandes policiais. No final, ao despedir de sua mãe, Azria e Alice foram para seguir Robert.

Havia ali um trio de pokémon que andava por entre a grama comprida atrás de alguma coisa, o grupo era composto por um Fletchling, uma Togepi e um Gible. O Fletchling havia um lenço preso ao redor do pescoço enquanto que o Gible carregava uma bolsa para todos os lados que os pokémon iam. Tudo ia muito bem, até encontrarem algo bem grande obstruindo caminho, ele balançava para cima e para baixo e o Gible com um sorriso um tanto perverso foi logo começar a atacar aquilo. O Fletchling então começou a intervir.

- Njoy seu doido, não!

Mas aquele Gible era um teimoso e começou a morder aquela coisa e ela começava a se mexer e soltar um urro poderoso. A Togepi, com medo, se escondeu atrás de uma pedra e começava a chorar. Sárin, o Fletchling, se preparava para a batalha, soltando algunas brasas do bico. Já Gible, bem, antes que ele pudesse se preparar para o ataque, aquela coisa se levantava já dando um belo de um soco naquele Gible que o jogava para bem longe.

”MEU ARCEUS, VOU MORRER!”

- Njoy, não!

Njoy estava apagado no chão enquanto que Mary escondida atrás da pedra, incapacitada pelo medo. Sàrin se via então em um buraco sem saída, a sua frente tinha um grande Ursaring raivoso e atrás uma vasta planície. Sàrin sabia que se fizesse isso, acabaria deixando os seus parceiros e isso acarretaria em uma advertência na guilda. Determinado então a lutar, inflou o seu peito e seu pequeno corpinho se encheu de chamas e o mesmo foi contra o grande urso que rebatia com Hammer Arm. Fletchling voava desta vez para o outro lado e Mary ao ver seu amigo sendo machucado, começou a choramingar de novo… E Gible continuava ‘morto’.

- Não, Sàrin! Oh Arceus, me ajuda!

- Arceus não vai ajudar ninguém Mary, você precisa me ajudar!

Falava o Fletchling enquanto se reerguia já bem machucado. A Togepi que ainda continuava amedrontada e escondia era a principio inflexível as palavras do Fletchling e permanecia recuada. Enquanto que Sàrin apenas continuava, desta vez um outro Flame Charge, mas combinado com um Agility para golpear antes que o Ursaring pudesse ver e bem… Deu certo! Acertou bem no meio do círculo na barriga daquele pokémon, mas quando levantou a cabeça para cima, o Urso estava com uma cara terrível! Tão terrível que o passarinho ficava acuado, lento pelo medo, o pokémon o agarrava e lançava para cima, sem conseguir estabilizar vôo, Sàrin começava a cair em direção de um Ursaring pronto para usar o Slash. Aquilo de alguma forma finalmente havia tocado o coração de Mary que não querendo ver o seu amigo morrer, saltou de onde estava balançando dois dedinhos que brilhavam intensamente. E então, quando ela chegou ao chão, tudo começava a tremer, o Ursaring perdendo o equilibrio e uma rachadura gigantesca abrindo abaixo dele e o engolindo. Aquele era o Fissure, um golpe que deixou Sàrin impressionado… Até acordava o morto!

- O que é que foi isso?

- Credo filha!

- Eu não queria ver meu companheiro morrer!

- … Obrigada. … Pera aí… Njoy, você não estava desmaiado?

- Eu? Há! Que nada! Eu só desisti de batalhar depois do golpe daquele gigante.

- Você sabe que eu quase morri!

- Quase não é morrer, e se olhar para o lado bom se eu não fizesse isso, a Mary não tinha descoberto esse poder sinistro dela!

E o Gible sorria, na maior cara de pau enquanto que os dois pokémon dóceis, desciam no papel e olhavam com raiva para o dragão. Njoy percebendo então que clima havia começado a ficar tenso usava o Dig, deixando apenas sua barbatana de fora e saia correndo. Sàrin ia atrás dele enquanto que Mary deixada para trás virou-se para ir em uma outra direção.

- Eu vou te pegar desgraçado!

- Ixi, ferrou!

”La la la la la…”